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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A PEQUENEZ DA GRANDE LÍDER... OU O CINISMO ANTICOMUNISTA DA GRANDE LÍDER....



Sentimos ter que postar esse tipo de informação, mas entendemos ser importante mostrar o exato momento em que a máscara cai. Esperávamos uma defesa de ideias, uma discussão de propostas quando enviamos nosso compromisso de luta para o próximo triênio e observem o que recebemos como resposta da “liderança” dissidente do grupo que dirige o SINPOJUD:
E-mail enviado pela REDE:
Companheiras (os) Servidores,
Segue no endereço abaixo o nosso compromisso para o triênio 2013/2016, para aqueles que se sentirem parte desse projeto, estaremos no aguardo do seu contato, para juntos cumprirmos essa missão. Divulguem, apresentem sugestões para ampliarmos essa REDE e nesse próximo triênio conseguirmos, quadros novos que possam ser uma real mudança de paradigma no nosso sindicato.
Um fraterno abraço com os votos de um feliz Natal e prospero ANO NOVO.
Movimento REDE - Oposição Cutista pela Base.

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E-mail enviado por Jaciara Cedraz como resposta

Prezado Nazareno (súdito da Rainha do Nilo),

No contexto do seu texto (ou de quem quer que seja), está patenteado que cumpriu a missão de apoiar a "Rainha do Nilo" no resultado proclamado pela Omissão Eleitoral e continuar contribuindo com o silêncio que é a caracteristica dessa REDE  pelo comodismo e conveniência TRIENAL, contrariamente de "El Rey" que grita, grita durante a gestão e na hora de provar seus gritos... silencia.

O manifesto "cutista" da CHAPA 3 com o "ctbista" da CHAPA 1 só prova o quanto estão  interligados pelo "pcdobismo" e "petismo" que quer imperar no sindicalismo do Judiciário baiano.

Aprovação de projetos de lei não depende de candidatos filiados a partidos politicos como justifica a companheira da Chapa 3 no seu texto de despedida de mais uma batalha insosa e injustificada de quem não tinha ajuda financeira e tempo para campanha (isso também nós não tinhamos e fizemos acontecer com muita coragem e luta).

Projetos de gaveta é típico da CEF, para a categoria do Judiciário temos projetos de LUTA E ENFRENTAMENTO por uma QUESTÃO DE ORDEM!!

Lembre a sua REDE que LEI emana do Povo e não de "conchavos" com parlamentares.

Espero vc e sua REDE na posse.

Passar bem e Feliz Ano Novo, onde tudo se renova, inclusive nossas FORÇAS.

Jaciara Cedraz
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Diante da ferocidade destilada nas palavras da Sra. Jaciara, foi solicitada a postagem da seguinte resposta:



A PEQUENEZ DA GRANDE LÍDER...
OU O CINISMO ANTICOMUNISTA DA GRANDE LIDER....

Por João Nazareno Melo da Fonseca*

É Jaciara quero lhe responder inicialmente fazendo às seguintes perguntas:

Onde estava quando fomos fraudados na eleição lá em 1997?

Com quem votou em 2000?

Onde e de que lado estava em 2003, quando impugnei por falta de prestação de contas a chapa da Alteza e quando foi indeferida a chapa que encabecei e em conseqüência fui expulso do sindicato?

De que lado estava na eleição de 2006 e 2009?

Responda-me, senhora flor murcha da primavera árabe...!!

Vou adiantar e esperar que apresente outra versão se a tiver. Com absoluta certeza respondo: Se já estava no Judiciário em 1997, votou com El Rey e a rainha do Nilo; em 2003/2006 e 2009, como súdita, fez parte da chapa da rainha do Nilo, e eu é que sou súdito?  
É isso que chama de silêncio? É isso que é apoiar a rainha do Nilo?

Não seja cínica, quer enganar a quem agora?Você ludibriou seus eleitores se passando por oposição, alias não sabe fazer oposição, sabe ludibriar a boa fé dos colegas.
Depois do dia 5 de janeiro vai fazer o que? Bajular o TJ para conseguir ficar em Salvador? O que não será nenhuma novidade, não fez outra coisa nas três últimas gestões como súdita da rainha do Nilo... 

Quando entrei com a queixa crime contra a atual gestão, da qual ainda é súdita, alguns membros vieram me falar que não foram ouvidos na elaboração do documento calunioso, o que não deve ter sido o seu caso... Agora lhe faço outra pergunta: Samuel, Adelson, e Genivaldo são militantes políticos, os dois primeiros foram candidatos na última eleição: Samuel pelo PSB e Adelson, pelo Pc do B. Eles foram consultados nessa suas bravata reacionária e  conservadora cruzada anticomunista? Acredito que não! Como tenho dito, os métodos são os mesmos da rainha do Nilo. Você e V. Alteza do Nilo são cúmplices do mesmo modus operandi, tomam as decisões sem ouvir o colegiado do qual fazem parte, com certeza se seus três companheiros de chapa tivessem sido ouvidos não endossariam suas bravatas, ou estariam negando suas filiações partidárias. E você está tripudiando com os sindicatos e dirigentes, além de muitos militantes de vários partidos que lhe apoiaram e olha que não foram poucos.

É deveras espantoso o seu cinismo, a sua cara de pau, ou como diria Odorico Paraguaçu: “O seu mau-caratismo ambulante”. Ora quem convidou para a chapa 2 um candidato a vereador pelo PC do B, outro do PSB e outro militante do PT, tem a cara de pau de dizer :

    ”O manifesto "cutista" da CHAPA 3 com o "ctbista" da CHAPA 1 só prova o quanto estão  interligados pelo "pcdobismo" e "petismo" que quer imperar no sindicalismo do Judiciário baiano”.


É leviana, é mau caráter mesmo, não tem outra qualificação, não existe outro adjetivo que possa ser aplicado à tamanha desfaçatez, tamanha alienação política, tamanha dor de cotovelo de quem estava tão acostumada ao modus operandi que vacilou e não soube se precaver da falta de lisura eleitoral, mesmo estando dentro do processo, com acesso as dependências do sindicato, e por estupidez de desconhecer as mínimas coisas do estatuto se deixou fraudar nas eleições. Provou do próprio veneno destilado...

Veremos-nos nas próximas eleições e o campo já está definido. Será um contexto em que estaremos disputando contra o conservadorismo, a vitaliciedade de V. Alteza rainha do Nilo e da súdita camaleoa que além de reacionária e preconceituosa é declaradamente assumida como anticomunista... Será um belo embate...

*Avaliador Judicial da Capital
Graduado em L. Filosofia, bacharelando em filosofia e Direito,
Pós graduado em Civil e Processo Civil pela EMAB/FBD.
Idealizador, Articulador e Fundador do SINPOJUD

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

MOVIMENTO REDE – OPOSIÇÃO CUTISTA PELA BASE




Companheiros,

Saímos dessa eleição com o sentimento de dever cumprido e o compromisso de continuar a luta pela organização dos servidores do Judiciário, com vista à criação de uma maior massa crítica. São passados mais de 20 anos de SINPOJUD sem que nada tenha sido feito, e continuam com propostas de despolitização... Não podemos continuar com essa falta de consciência política reinante na nossa categoria.

É triste ver os companheiros não terem condição de perceber o que é oposição e o que é engodo. Ou será que a categoria é tão conservadora a ponto de não entender ou até fechar os olhos para o que esteve em jogo nestas eleições? Será que entendeu quando um grupo que também está encastelado no poder e por questões pontuais rompe com esse sistema com o qual compactuou, aprofundou, participou do mesmo modus operandi, inclusive se beneficiou de fraude eleitoral? Lamentamos que o trio dissidente, todos bacharéis em direito, que ditaram muitas das decisões equivocadas do sindicato, agora simplesmente arregimentam novos e valorosos companheiros, nos quais se escudam para se passar por oposição e isso passa despercebido pela categoria... Ou será que o conservadorismo é tão grande que ainda precisamos dessa transição para o nada?

Tivemos a clara percepção desse “não enxergar com clareza”, no fato de que companheiros que se posicionaram contra esse modus operandi em 2009, (fomos honrosamente reconhecidos por mais de 1.200 votos), e que teve o seu voto fraudado com a participação dessa dissidência, a qual foi beneficiada ao se aliar e votar, negando assim o voto dado na eleição passada, trocando a sua vontade de mudança, pela vontade de continuísmo de alguns em nome de uma falsa oposição, com todo o respeito aos novos companheiros que se agregaram a essa fraude eleitoral com a melhor das intenções de fazerem uma real oposição, e/ou por serem em verdade conservadores e sem terem clara essa postura, esse seu viés.

Conseguimos mostrar com força e determinação a precariedade das eleições; na de 2009 fomos ao Judiciário mostrando a nulidade das eleições e passados três anos, o processo ajuizado sequer teve o despacho inicial. Nesta última eleição mudamos a tática, em face da ausência de resposta à medida judicial tomada, e fomos mostrar o descumprimento das normas estatutárias na apuração das urnas de Salvador. Conseguimos anular quatro urnas, praticamente todos os votos em separado e protestamos pela nulidade dos votos considerados pela comissão apuradora como válidos, (vamos recorrer nos prazos estatutários). Perdemos muitos votos? Sim perdemos, mas não é do nosso perfil compactuar com os desmandos. Saímos 5hs da manhã da apuração, onde foi acertado que os trabalhos recomeçariam com a chegada de todas as urnas do interior. Fomos surpreendidos com a decisão de antecipar a retomada dos trabalhos, não tínhamos condições físicas, inclusive o nosso advogado, então, como o modus operandi da legenda (chapa 1) e sublegenda (chapa2) é o mesmo, passaram por cima de todas as irregularidades, já que as mesas do interior, assim como as da Capital, não cumpriram as determinações estatutárias, pela simples razão do despreparo da Comissão em orientar e preparar os presidentes e mesários, aliado com a falta de compromisso da categoria em assumir tais funções, desta forma, temos uma eleição totalmente nula materialmente.

Diante de tal quadro, tendo em vista que o sindicato não renova seus quadros por falta de cursos de formação sindical (haja vista a dificuldade da Comissão Eleitoral de conseguir companheiros para assumir as mesas coletoras de voto) tornando as eleições um verdadeiro caos: primeiro, por falta de preparo da própria Comissão; segundo, por falta de colaboração da própria categoria que não percebe a grandeza de um processo eleitoral para o processo democrático em geral e especialmente do nosso sindicato, nós do movimento REDE, resolvemos fazer uma parceria com a CUT/BA e assumir a oposição, como oposição Cutista, com isso levaremos as bandeiras da CUT, que em verdade são as nossas e aproveitamos da sua estrutura para a elaboração de palestras, cursos, seminários de capacitação sindical, para que possamos criar uma massa crítica, estimular, motivar, preparando os nossos companheiros para a participação consciente, por conseguinte os motivando a saírem dessa zona de acomodação e assim se capacitem a liderar os novos rumos do movimento sindical. Esse é o nosso compromisso para o triênio 2013/2016.

Aproveitamos para apresentar aos companheiros, resumidamente, o que é a CUT e os seus princípios:

O que é a CUT
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) é uma organização sindical brasileira de massas, em nível máximo, de caráter classista, autônomo e democrático, cujo compromisso é a defesa dos interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora. 
Baseada em princípios de igualdade e solidariedade, seus objetivos são organizar, representar sindicalmente e dirigir a luta dos trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo, do setor público e privado, ativos e inativos, por melhores condições de vida e de trabalho e por uma sociedade justa e democrática. 
Presente em todos os ramos de atividade econômica do país, a CUT se consolida como a maior central sindical do Brasil, da América Latina e a 5ª maior do mundo, com 3.438 entidades filiadas, 7.464.846 trabalhadoras e trabalhadores associados e 22.034.145 trabalhadoras e trabalhadores na base.
Desde sua fundação, a CUT tem atuação fundamental na disputa da hegemonia e nas transformações ocorridas no cenário político, econômico e social ao longo da história brasileira, latino-americana e mundial. Os avanços obtidos na proposta de um Sistema Democrático de Relações de Trabalho e a eleição de um operário à presidência da República em 2002 são fortes exemplos dessas mudanças e resultados diretos das ações da CUT em sua luta incansável pela garantia e ampliação de direitos da classe trabalhadora. 
Os princípios:
A CUT defende a liberdade e autonomia sindical com o compromisso e o entendimento de que os trabalhadores têm o direito de decidir livremente sobre suas formas de organização, filiação e sustentação financeira, com total independência frente ao Estado, governos, patronato, partidos e agrupamentos políticos, credos e instituições religiosas e a quaisquer organismos de caráter programático ou institucional.

             MOVIMENTO REDE – OPOSIÇÃO CUTISTA PELA BASE


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

VALEU A CAMINHADA!



Está sendo divulgada uma posição da representante da chapa 2, que disputou as últimas eleições, na qual deflagra um movimento intitulado “SOU SINPOJUD, NÃO SOU PC DO B, e entendo que, embora tardia essa posição, já que conviveu com a presença freqüente dos pcbistas em vários eventos da categoria, ela é válida tão somente para que alguns colegas que ainda não tinham conhecimento do fato fiquem alertas. No mais, sabemos que essa relação entre o PC do B e a direção do nosso sindicato vem se estreitando ao longo desses anos em que Zezé assumiu o sindicato, prova disso foi a presença freqüente da deputada Alice Portugal nas assembleias, congressos e demais eventos protagonizados durante essas gestões. A maneira como a diretora de assuntos jurídicos do SINPOJUD levanta essa bandeira reforça, a nosso ver, a despolitização da organização sindical. Por quanto tempo ainda manteremos nossa categoria alienada, sem ser inserida na discussão política que já se encontra na sede do poder do SINPOJUD, já que capitaneado por Zezé, que é uma liderança do PC do B no judiciário? Por outro lado, a representante da chapa 2, esquece que teve como candidato na sua chapa, um filiado a esse partido que está repudiando e que este concorreu recentemente ao cargo de vereador em seu município, não obtendo êxito, talvez por essa razão o apoio do seu partido ter sido direcionado a Zezé, também filiada ao PC do B e que já está consolidada no cenário estadual.

Para essa análise, convém informar que não foi critério da chapa REDE, a filiação partidária para que pudéssemos compor, de forma que podemos encontrar em nosso grupo, companheiros com filiação a partidos diversos ou até não-filiados, porém foi essencial um compromisso ético com a categoria e com a democracia para a construção de um novo modelo de sindicato, o SINDICATO PELA BASE (que é a nossa proposta) e para essa construção precisaremos discutir política sim, sindical e partidária, para compreendermos as forças atuantes na sede de poder que dirige o SINPOJUD. Vejam no relato de Jaciara, enviado por email no dia 25/11/2012, a descrição do aparato colocado à disposição para a re re re re-eleição de Zezé, que aqui transcrevo:

“Ontem, durante os trabalhos de apuração das nossas eleições, o estacionamento do SINPOJUD foi tomado por militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) sob o comando da assessoria do Gabinete da Deputada Alice Portugal, que acompanharam os resultados parciais como se fosse ELEIÇÃO PARTIDÁRIA.

Transformaram nossa sede em PALCO DE INSULTOS, com solta de fogos e URROS DE VITÓRIA de um resultado até então não proclamado pela Comissão Eleitoral, já que ainda restam mais de 100 Comarcas sem encaminhar as atas de apuração.

Diante de tanta euforia (alguns em estado de EXTASE), o que podemos concluir?

Porque todo esse "investimento" numa eleição do SINPOJUD por um partido político?

Onde estavam os reais interessados nesse resultado? (...)”
        
Nessa condição qualquer que se proponha a disputar eleições não terá chance, e nossa categoria, se despolitizada, continuará sendo usada como massa de manobras nas mãos desses que discursam para jogar para baixo do tapete aquilo que poderá esclarecê-la. Não defendemos o aparelhamento do sindicato por qualquer partido que se proponha a isso, mas defendemos sim a participação da base em todas as discussões, seja para a campanha salarial, mudanças estatutárias ou alterações nas leis que regem nossa vida funcional, assim como acreditamos ser muito importante a discussão político-sindical.

Durante nossa estada em Salvador, acompanhando a apuração de votos da capital, discutimos e entendemos a necessidade de continuar nosso trabalho com o MOVIMENTO REDE PELA BASE, não apenas com vistas à participação em eleições, mas, sobretudo para trabalharmos a politização da categoria. Nossa participação nesse processo foi positiva e novos parceiros surgiram para oxigenar o grupo, trazendo ideias e novas estratégias de luta; durante as apurações de urnas na capital, no dia 22 deste, foi fundamental nossa presença para o estabelecimento do exercício da democracia; pontuamos pelo cumprimento do nosso Estatuto sindical e impugnamos quatro urnas da capital, além de muitos votos capitados de forma duvidosa. Identificamos falhas estatutárias que não poderão mais existir nos próximos pleitos, sob pena de inviabilização do processo eleitoral, de forma que uma reforma no capítulo que trata das eleições será uma das nossas prioridades de trabalho.

A nossa tese estará sendo construída nessas bases e queremos continuar a contar com essa parceria com todos que colaboraram neste processo, cujos resultados avaliamos positivamente, já que entramos nessa disputa sem condições financeiras, não tivemos tempo para fazer a campanha, pois a comissão eleitoral cozinhou a nossa chapa até não podermos confeccionar nosso material e divulgar nossas propostas, valendo ainda ressaltar que a maioria dos nossos companheiros de chapa encontravam-se trabalhando e sem poder ausentar-se para percorrer o Estado da Bahia.

Agradeço a companhia, a caminhada e o apoio de todos que participaram de uma forma ou de outra acreditando na renovação que poderemos trazer.

Grande abraço!

Mariliana Campelo
Movimento REDE PELA BASE

domingo, 18 de novembro de 2012

CARTAS NA MESA




Por João Nazareno*

O companheiro Genivaldo, apoiador da chapa 3 na eleição passada, ao postar sua queixa, em relação aos novos componentes da chapa 2 estarem sendo ignorados, como se a chapa fosse apenas o trio dissidente, nos fez uma pegadinha, deixou na verdade um link para o blog de sua chapa. Como percebi, lá fui, e fiquei estarrecido, com a cara de pau do trio, metendo a lenha na Fetrab na pessoa de Marinalva Nunes, no Pc do B, na pessoa de Alice Portugal, e na CTB, na pessoa de Adilson Nunes.

Ora, na eleição passada, essas mesmas pessoas e entidades, se intrometeram na eleição em favor da chapa 1, da qual o trio dissidente fazia parte, o interessante é que não questionaram a interferência!! Por quê? Porque faziam parte da chapa e era em seu beneficio e em detrimento da chapa 3 do movimento REDE. Interessante, muito interessante essa faceta do modus operandi: se me beneficio pode tudo, se não, é imoral, desonesto, é intervenção política. E não o foi na eleição passada, para com a chapa 3? Foi, mas para os dissidentes, não. É claro, foram beneficiados.

Está entendendo Genivaldo? Foi com o apoio, ora renegado, que foi eleito o trio e foi fraudado o seu voto e de muitos companheiros que depositaram a esperança de mudança, de renovação, de democratização do sindicato na chapa 3. Foram frustrados por essa intervenção, que não é desonesta, é política e deve ser usada para ajudar a democracia e não para ser conivente com fraude.

A reclamação se dá por não ser agora beneficiado o dito trio, por ver que essa intervenção pode desequilibrar, por si só, o resultado de uma eleição. A reclamação do uso da máquina é piada de salão, pois Jaciara e Samuel usaram e se beneficiaram nas duas últimas eleições em que foram eleitos, e só o foram com o uso da máquina. Alzira nem é bom lembrar, ficaria muito extenso este texto, pois, pois... Outra coisa Genivaldo (está vendo você, quis aparecer, se fazer presente em defesa do trio, vai ter que agora, sem se melindrar, ser o porta voz de esclarecimentos para a categoria).

Quando se tem conhecimento de irregularidades, ou se denuncia de imediato ou se é conivente. Foi por ter denunciado um monte de irregularidades, que, no lugar de serem apuradas, o modus operandi, que tanto denuncio e dou ênfase, preferiu tentar me calar com uma expulsão dos quadros. Será que a conivência do trio, foi medo de expulsão????? Há! Genivaldo, tem mais ou menos uns oito dias, depois das chapas já registradas, Samuel em Juazeiro assediou o companheiro Roberto, para desistir da chapa 3 e apoiar a chapa 2. Será que caberia aqui, em represália, lhe pedir para repensar a sua participação com quem fraudou seu voto? Não é o nosso método, lhe desejamos boa sorte na sua opção, mas se ligue, não seja conivente com irregularidades, denuncie mesmo que o preço seja a expulsão...


*João Nazareno é Avaliador Judicial da Capital, graduado em Filosofia e Direito, pós-graduado em Civil e Processo Civil pela EMAB/FBD. Idealizador, articulador e fundador do SINPOJUD, hoje é filiado ao SINTAJ.

SUBLEGENDA OU CHAPA 2 ...





 Por João Nazareno*
                                         
O manifesto “Por ter chegado ao limite da nossa honra, assinado pelo trio dissidente da atual diretoria do SINPOJUD, é a prova cabal de uma das mil facetas do modus operandi desta gestão do sindicato, (do qual o trio ainda faz parte). Vejamos a essência do manifesto: Está todo ele baseado em, “é mentira as acusações da chapa 1” e “é verdade as afirmações da chapa 2”, que por conseguinte a chapa 1 vai dizer que é verdade as suas acusações e mentira as afirmações da chapa 2. O que é típico do modus operandi do grupo principal (chapa 1) e sua atual sublegenda (chapa 2). Agora explico por que afirmo, que é a prova cabal do modus operandi, por que esse tipo de tentativa de desclassificar o outro com acusações pessoais e caluniosas é uma das facetas desse grupo e sua sublegenda¹, eu fui vítima durante a campanha da eleição passada, que a REDE participou; em uma das peças de campanha da chapa 1 (em que estavam todos juntos o grupo principal e o trio que formou a sublegenda do modus operandi), me foram feitas acusações caluniosas, que respondi com uma queixa crime que corre na 11ª Vara Crime processo nº0045056-92.2010.8.05.0001, ainda aguardando decisão final, pois estou questionando que o acordo de retratação proposto pela atual diretoria, não foi cumprido integralmente, e o promotor não se manifestou sobre uma ata que foi forjada em diretoria afastando Alzira (obviamente sem afastar já que continua como diretora), por estar com pendências na SERASA, e prejudicando o sindicato de operar com os bancos, como a ata foi com o fim especifico de comunicar aos bancos Bradesco, BB, CE, além das repartições Públicas Secretarias da Fazenda Federal, Estadual e Municipal, o afastamento da diretora; fica claro, cristalino 2 crimes tipificados no CP, o crime contra o Sistema Financeiro, e contra a Administração Pública.

Está ai legenda (chapa1) e sublegenda (chapa2) externando o mesmo modus operandi que herdaram da escolinha de El Rey, e que terminou também sendo vitima do seu ensinamento pelos seus ex-alunos, resta agora saber quem vai ajuizar contra quem queixa crime, ou se vai ficar tudo em casa em acordo de comadres.

Agora, as primeiras vítimas, e que estão sendo usadas para enganar a categoria, são bons e valorosos companheiros que de boa fé acreditaram na possibilidade de renovação e mudanças, proposta pela legenda e sublegenda, e que terminaram sendo alijados, esquecidos mesmo do debate. Já que as possíveis calúnias trocadas entre legenda e sublegenda, não os atingem diretamente, mas os contamina e os deixa melindrados, como externou Genivaldo (veja aqui) queixando-se com muita propriedade, de que a chapa 2 não é só o trio, e que o restante ficou como coadjuvante no debate, inclusive nas colocações da chapa 3 que não entra na seara de calúnias, apenas mostra e demonstra, como aqui o fazemos, que legenda e sublegenda sejam operadoras do mesmo modus operandi, que tanto faz votar na legenda ou sublegenda nada renova ou muda pelo contrário perpetua esse degradante modus operandi conforme fizemos ver (Mariliana e eu) a Genivaldo, valoroso companheiro de jornada, na eleição passada. Até porque outra faceta do método utilizado pelos seguidores da escolinha é alijar do processo aqueles que discordarem da presidência, portanto o esquema é ou dizem amém ou se preparem para o chumbo grosso que irão receber caso a legenda ou sublegenda venham a ganhar essas eleições o que não acreditamos e não esperamos, pois a renovação e mudança só acontecerão com a vitória da chapa 3 - REDE, (a verdadeira oposição) que é o que acreditamos e esperamos que aconteça, já que a legenda e sublegenda são chapas da situação, e não representam qualquer mudança, renovação ou redemocratização.

¹ Sublegenda artifício criado durante a ditadura militar em que existiam apenas 2 partidos, Arena e MDB, e por divergências pontuais os diversos grupos partidários do mesmo modus operandi do governo (ditadura) se subdividiam em sublegendas, Arena 1, Arena 2, chegando às vezes existirem Arena 3 e 4 no mesmo município, acontecendo esporadicamente também com o MDB.

*Avaliador Judicial da Capital
Graduado em L. Filosofia, bacharelando em filosofia e Direito,
Pós graduado em Civil e Processo Civil pela EMAB/FBD.
Idealizador, Articulador e Fundador do SINPOJUD,
Hoje filiado ao SINTAJ.

sábado, 10 de novembro de 2012

REFLEXÕES


Aos colegas, amigos e companheiros

É chegada a hora de uma tomada de decisão de implicações sérias para a vida dos servidores do poder judiciário e é preciso coragem para assumir suas implicações. Há uma metáfora que particularmente acho interessante e conveniente para ilustrar o que estamos passando: contam que uma rã escondeu-se em uma panela com água e nela ficou, confortavelmente, sem perceber as mudanças de temperatura a que estava sendo submetida; a distraída ou inconsciente rã foi cozida, traída pelo conforto e pela falsa idéia de segurança. Pois bem, é assim que muitos de nós nos sentimos diante de situações que demandam uma escolha entre o que pensamos conhecer e o novo. No caso das eleições atuais do SINPOJUD, para a confusão geral, ainda temos a camuflagem do velho em novo, como ilustra velhos parceiros da atual diretoria galgando novos cargos em outra chapa e autodenominando-se de “oposição”.

Mas afinal, o que nós servidores queremos? Opomos-nos a uma série de situações e idéias e no nosso caso, do movimento REDE, nos opomos principalmente a essa forma de fazer sindicato pautada no autoritarismo em relação aos filiados e servidores de uma forma geral, nos opomos a falta de uma política sindical clara e participativa, com o envolvimento real entre representantes sindicais e seus representados, nos opomos a atitude subserviente ao poder em detrimento ao dever de defender os servidores a quem representa, enfim, temos princípios e idéias que nos nortearão ao defender os interesses da nossa categoria.

Para alguns, o patrimônio físico é o mais importante, mas quantos e de que maneira estão usufruindo desse patrimônio? O que podemos esperar de um filho se não damos a ele exemplo de vida pautada em princípios éticos? Que valores estamos defendendo? Sentimos-nos responsáveis pelo adoecimento da nossa sociedade? Sentimo-nos responsáveis pelo destino das nossas lutas sindicais? Nos envolvemos de alguma maneira? Estaremos sendo cozidos no conforto da falta de atitude, do não-envolvimento e omissão? São questões que, antes de colocá-las para vocês, estiveram comigo e com o nosso grupo, como fundamento da nossa decisão de participar desse processo eleitoral.

Assim, apesar da falta de estrutura e condição para estarmos com vocês, pessoalmente, em suas comarcas, esperamos que façam a crítica em bases justas, lembrando que existem diretores do SINPOJUD liberados para ir e vir, que poderiam ter estado com vocês ao longo desses anos e não fizeram o dever de casa e só agora, sob a ameaça de perder o poder, estimulam-se para encontrarem-se com a base que os elegeu.

SEM MEDO DA MUDANÇA E DE SER FELIZ
VOTE 3 – VOTE REDE

Mariliana Campelo 
Candidata da Chapa 3 - REDE

terça-feira, 6 de novembro de 2012