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terça-feira, 20 de outubro de 2009

MANIFESTO DO MOVIMENTO PELA RENOVAÇÃO, ÉTICA E DEMOCRACIA SINDICAL


MANIFESTO DO MOVIMENTO PELA RENOVAÇÃO, ÉTICA E DEMOCRACIA SINDICAL

Desejamos construir uma alternativa de poder para nossa entidade e ela perpassa pelos princípios da ética e da convivência democrática, por entendermos que uma administração eficiente deve primar pela ética nos atos a serem praticados e pela democracia nas relações pessoais e interpessoais, além do prolongamento desses princípios nas relações políticas em seus diversos ambientes de atuação.
As questões aqui levantadas são bandeiras para uma gestão democrática pelas quais os membros da REDE assumem como desafio inicial objetivando a inserção da categoria judiciária na discussão do sindicalismo desse novo século, contribuindo para a formação de uma nova mentalidade social e política, principalmente por compreendermos que nesse novo cenário onde as lutas trabalhistas estão sendo travadas, as forças patronais estão sendo investidas no sentido de exigir mais do servidor, ampliando atribuições e a fiscalização sobre ele, sem, entretanto, oferecer a contrapartida através da sua capacitação para a solução das novas demandas impostas.
Neste contexto, testemunhamos a frágil relação hoje existente entre a base sindical e a sua direção, o que nos faz questionar a legitimidade dessa diretoria para a defesa dos direitos da categoria que por um lado se vê forte, em termos de patrimônio físico, entretanto desmotivada e frágil em razão dos diversos sinais de desgaste ético e de confiança nessa relação de distanciamento centralizador que é o modelo praticado pela atual direção sindical.
O diálogo com a base é condição fundamental para a construção de um projeto democrático, portanto, pretendemos inaugurar esse expediente dialógico para atender as demandas da capital e interior através da composição de departamentos vinculados às diretorias de Assuntos Jurídicos, de Assuntos Sociais e de Mobilização, além da formação de comissões permanentes para discussão e acompanhamento de temas relacionados às lutas da categoria, sendo prioridade a formação de comissão permanente para acompanhamento dos casos de assédio moral praticados contra os servidores da justiça baiana.
Os servidores filiados devem ter livre acesso aos seus representantes sindicais, neste sentido pretendemos reduzir esta distância prestando atendimento ao servidor, mantendo diretores de plantão na entidade para atendimento pessoal das demandas do dia sindical, operacionalizando as respostas de forma rápida, eficiente e fraternal. Nessa linha democrática de redução de distância entre base e direção, percebemos também a necessidade de ampliação da atuação da Assessoria Jurídica para atendimento a casos de assédio moral e/ou sexual praticados contra servidor filiado, bem como visitas preventivas nas comarcas onde o filiado esteja sofrendo algum tipo de constrangimento, visando estabelecer políticas que visem à preservação da dignidade do servidor enquanto agente publico, ser humano e cidadão.
Devemos somar a esse esforço pela participação da base no movimento, a reestruturação do site da entidade, possibilitando uma maior agilidade na comunicação virtual, ampliando o universo de informações, formas de consultas e acolhimento de sugestões dos servidores filiados ou não, com o objetivo destes participarem ativamente na gestão sindical.
E não podemos esquecer o grande elo entre a base e direção que é o delegado sindical, portanto, devemos assegurar suas prerrogativas para garantir o pleno exercício do seu mandato, estabelecendo um canal direto com a Diretoria Executiva no encaminhamento de questões que afetam aos servidores filiados integrantes de sua base política-sindical.
No que diz respeito aos recursos financeiros arrecadados com as contribuições de todos os companheiros filiados e não-filiados, verificamos que um Conselho Fiscal atuante pode fazer a diferença no que diz respeito à transparência e a uma melhor utilização dos recursos financeiros da entidade e neste aspecto, pretendemos estimular a ação positiva do Conselho no sentido de elaborar pareceres regulares e orientações à Diretoria Executiva, visando o estabelecimento de uma mentalidade política-técnica-financeira que possa colaborar com o bom desempenho das finanças associada às demandas e lutas sindicais.
No campo das relações intra-sindicais, notamos a necessidade da reestruturação do estatuto da entidade, no sentido de suprir as falhas e omissões nele existentes, adequando-o ao novo contexto a ser construído de forma mais transparente, com democracia e liberdade, facilitando a sua aplicação e cumprimento.
Ademais, pretendemos lutar pela Profissionalização e valorização do Serviço Público em todos os seus aspectos, além de buscar estabelecer uma relação harmônica com a gestão do TJBA, a fim de alcançar eficiência na prestação jurisdicional aos cidadãos baianos, sem perder de vista a independência dos representantes sindicais em defesa dos interesses dos seus representados.
Não há vitória sem luta!
Lutemos, pois, por RENOVAÇÃO, ÉTICA E DEMOCRACIA.

Mariliana Campelo Viana de Freitas
Líder do Movimento REDE
aredechapa03@hotmail.com

9 comentários:

  1. Agora sim, mentes pensantes, alternativa, ética, lutas trabalhistas, Fortalecimento da base sindical, Convivência democrática.Isso é só uma amostra do que se pode extrair do texto acima. Leiam e comentem.Nas eleições chapa 3 neles.

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  2. Somos todos nós sujeitos de nossa história. Não podemos simplesmente cruzar os braços e pertimitir que decidam por nós! Eis aí uma grande oportunidade de exercer nossa liberdade de escolha. Saudações redeanas!!!

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  3. TEMOS QUE APRENDER A VER AS COISAS COM IMPARCIALIDADE, E ATACAR AONDE ESTA O ERRO, O ESTATUTO DO SINPOJUD É CLARO QUEM MANDA É O CONSELHO DE REPRESENTANTE,NADA É FEITO SEM A CONIVÊNCIA DA MAIORIA, INDEPENDENTE DE QUEM VENÇA A ELEIÇÃO TEMOS QUE COLOCAR OUTROS DELEGADOS SINDICAIS! MINHA CONTRIBUIÇÃO AO SINDICATO SERÁ ESSA VOU PARTICIPAR DE FORMA MAIS ATIVA DAS DECISÕES, OS COLEGAS DO INTERIOR TEM QUE ENTRA DE CABEÇA E MUDAR OS REPRESENTANTES QUE NÃO ESTÃO TENDO UM BOM DESEMPENHO!!

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    1. Itailson é fácil dizer que "temos que aprender a ver as coisas com imparcialidade", isso é uma falácia, não existe imparcialidade, todos nos posicionamos em qualquer situação da viva, em virtude de princípios, conceitos, "verdades" que vamos adquirindo durante a vida, consciente ou inconscientemente, muitas das vezes não nos damos conta das implicações políticas da nossa ação ou omissão, ou fazemos de caso pensado visando um objetivo. Concordo com você quanto ao poder do Conselho de Representantes, poder esse que nunca foi exercido pela maioria dos conselheiros durante toda a história do sindicato, por varias questões que demandariam uma longa analise, agora quando você coloca a necessidade de maior participação no conselho esta correto, acontece que o sindicato nunca procurou fazer um trabalho de conscientização política dos filiados para que estejam prontos para os debates e embates muitas das vezes longos e cansativos, que se não houver uma posição firme e consciente dos objetivos do sindicato, terminam desistindo ou aprovando sem querer "perder" tempo com debates as propostas apresentadas pela diretoria. Agora quando você dizer "temos que aprender a ver as coisas com imparcialidade, e atacar aonde esta o erro", implica também que está propondo passar uma borracha, jogar em baixo do tapete as mazelas, as incompetência, as arbitrariedades, o autoritarismo da atual diretoria, das anteriores e dos dissidentes, como se a responsabilidade pelos desmandos fossem unicamente da omissão do Conselho de Representantes, o que não é verdade, eles são sim co-responsáveis, pela omissão, pela negligência, por se deixarem manipular, por incompetência de alguns, ingenuidade de outros. em suma por não terem uma visão política clara do que seja um sindicato, terminam fazendo o jogo dos que querem o sindicato para privilégios pessoais, usando como arma o clientelismo, distribuindo pequenos favores, pequenas mordomias para os conselheiros e um seleto grupo de apoiadores. Do mesmo jeito que é cômodo fugir do debate de questões muita das vezes dolorosas para alguns, com o fez Antemar no seu comentário acima, ao conformar-se em cada grupos fazer a sua chapa, como forma de fugir de escamotear a questão de fundo que é a participação ativa dele e do grupo dissidente nos desmandos do sindicato, é fácil companheiro empurrar o que não nos agrada para baixo do tapete e fugindo assim do debate esclarecedor, do debate necessário para forjar a consciência política da categoria, para que essa esteja atenta aos discursos as propostas, percebam o que está nas entrelinhas do que é dito e proposto e conscientemente sem qualquer manipulação possa decidir os rumos do sindicato.

      Saudações sindicais
      João Nazareno
      Idealizador, articulador e fundador do SINPOJUD.

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    2. Nazareno que bom que você apesar de não ter gostado do "ver com imparcialidade" concorda com o meu pensamento, quando me refiro a imparcialidade é o mesmo que você chama de entrelinhas, minha opinião com relação ao que vem se desenhado para as próximas eleições do sinpojud, é que de um lado esta quem construiu algo e não quer largar o osso e do outro, quem viu algo ficar pronto e que agora a sua vez, e no meio dessa briga esta uma categoria de alienados, que na grande maioria pensa em ter sua vez nas panelinhas que existem sejam no Judiciário ou no Sindicato. Tenho acompanhado os discursos e ai sim tenho visto varias falácia, propostas de gestão que na verdade só seria possível se anteriormente fosse feita uma reforma estatutária, e não vejo como se fazer a tal mudanças e dar funcionalidade a ele, na próxima gestão, ou seja quem prega as mudanças na verdade pretende ficar por no minimo duas gestões, reitero o estatuto do SINPOJUD é parlamentarista se no conselho de representante tiver pessoas conscientes pouco importa quem vai ser Presidente pois se o Estatuto for cumprido a "Presidência" é um cargo para ser simbólico,para tanto é só ver a Estrutura do Estatuto.

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    3. Nazareno que bom que você apesar de não ter gostado do "ver com imparcialidade" concorda com o meu pensamento, quando me refiro a imparcialidade é o mesmo que você chama de entrelinhas, minha opinião com relação ao que vem se desenhado para as próximas eleições do sinpojud, é que de um lado esta quem construiu algo e não quer largar o osso e do outro, quem viu algo ficar pronto e que agora a sua vez, e no meio dessa briga esta uma categoria de alienados, que na grande maioria pensa em ter sua vez nas panelinhas que existem sejam no Judiciário ou no Sindicato. Tenho acompanhado os discursos e ai sim tenho visto varias falácia, propostas de gestão que na verdade só seria possível se anteriormente fosse feita uma reforma estatutária, e não vejo como se fazer a tal mudanças e dar funcionalidade a ele, na próxima gestão, ou seja quem prega as mudanças na verdade pretende ficar por no minimo duas gestões, reitero o estatuto do SINPOJUD é parlamentarista se no conselho de representante tiver pessoas conscientes pouco importa quem vai ser Presidente pois se o Estatuto for cumprido a "Presidência" é um cargo para ser simbólico, é só ver a hierarquia imposta pelo estatuto.

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    4. Itailson no que você diz a respeito do estatuto, eu concordo e essa foi a idéia original do conselho, quando o concebemos lá na fundação, acontece que para que funcione, é necessário um trabalho através de cursos de formação sindical, não só para os delegados, mas para toda a categoria, o que até hoje não foi feito, um só curso, por que? Porquê nunca interessou a qualquer gestão, que o conselho funcionasse com servidores esclarecidos, consciente, pois esses seriam "perigosos" para a gestão, portanto não temos como vislumbrar em curto prazo a situação ideal de funcionamento. O estatuto que teremos para próxima gestão é esse. Com a rainha do Nilo na presidência ou com chapa que o Trio encabece nada muda, pois é trocar seis por meia dúzia. E ai comete um erro grave quando generaliza que "quem prega mudança na verdade pretende ficar por no mínimo duas gestões" diga a quém se refere, seja claro, não tenha medo de se posicionar, eu particularmente acho que só se aplica ao trio e a rainha do Nilo. E quando diz: “é que de um lado esta quem construiu algo e não quer largar o osso e do outro, quem viu algo ficar pronto e que agora a sua vez”, ai com isso você na entre linhas contribui para a alienação da categoria, faz exatamente o oposto do que externa pensar, tenta validar a eleição do trio, como se todos servidores fossem farinha do mesmo saco, todos os servidores querem o sindicato para gestão pessoal, para aproveitar de mordomias, para se locupletarem, o que não é verdade, temos sim muita gente seria no Judiciário, embora tentem passar a idéia que todos somos corruptos, preguiçosos, rechaço veemente essa idéia e a sua colocação só reforça esse pensamento. Agora se lembre que só tem um grupo querendo não largar o osso, a atual diretoria e ai incluso os tais “dissidentes”. É companheiro só com uma redemocratização poderemos vislumbrar cursos de formação sindical, um estatuto democrático, participativo e um conselho preparado para sua missão de elaborar propostas de condução do sindicato, e fiscalizar com independência a sua execução pela diretoria.
      Saudações sindicais
      João Nazareno
      Idealizador, articulador e fundador do SINPOJUD.

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    5. Nazareno não quero criar polemica com você, o que tenho visto é colegas pregarem democracia , e só seria possivel com a mudança do Estatuto, e nessa mudança a diretoria já estaria empossada, com o modelo atual, e assim não vejo como resolver a questão, sem que os defensores das mudanças, participassem de uma nova gestão com a mudança já aplicada.

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    6. Nazareno, sei que vc não poderá participar, mas a hora chegou dia 06/07 vai ter assembleia para escolher os delegados do CONSEJUD. Agora é a hora de organizar o pessoal, principalmente do interior, a eleição dos delegados do interior vai ser feita por lá esse é o ponto chave organizar o pessoal do interior.

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