Páginas

quarta-feira, 28 de julho de 2010

CONSELHO DE REPRESENTANTES: atribuições e desdobramentos



O Conselho de Representantes constitui uma das instâncias deliberativas da nossa entidade sindical e é composto por servidores filiados, representantes das diversas comarcas do poder judiciário no Estado, eleitos na proporção de um delegado para cada trinta servidores filiados.

Considerando suas atribuições estatutárias, o Conselho assume importante papel na observação e cumprimento das deliberações da categoria; na fiscalização ética e legal das ações da diretoria executiva; na gestão financeira e de investimentos executada pela diretoria; nas ações políticas das campanhas salariais do sindicato. Apreende-se, portanto, o papel político e fiscalizador do Conselho de Representantes, sendo este uma ponte entre a base e as direções sindicais.

Diante da explicitação acima, causa-nos apreensão a notícia veiculada de que o Conselho deliberou a não realização da assembléia unificada marcada para o dia 30.07, tendo esta decisão saído de foro soberano, qual seja a assembléia geral dos servidores.

Sabemos que os fóruns de discussão da nossa entidade sindical, dentre eles o Conselho de Representantes, devem primar pelo cumprimento das designações estatutárias e, mais que isso, devem defender a garantia democrática expressa pela vontade da maioria.

Num momento onde a categoria encontra-se fragilizada por ações que promoveram grande sentimento divisionista era de se esperar justamente o contrário. O sindicato como um todo deve estar voltado para a unificação da categoria, vez que o entendimento de categoria forte passa pela coesão de seus integrantes.

Qual a razão para posturas como essa? Ao nosso ver falta politização dos membros do conselho e sobram expedientes que decorrem das práticas assistencialistas e clientelistas que vem sendo empregadas. Os delegados sindicais devem estar fortemente comprometidos com a democracia e bem estar da categoria e não com o corporativismo sindical.

Por outro lado, há que se ponderar que os servidores das comarcas, ao eleger um delegado estão passando uma “procuração” para que este os represente. Como isso tem sido feito? Analogamente, é o mesmo mecanismo da representação parlamentar, porém numa escala menor. Sendo assim, cumpre a cada servidor acompanhar os mandatos de seus delegados, e na mesma medida prestar apoio, discutindo, oferecendo contribuições construtivas para seus representantes, considerando que das posturas destes, e do sindicato como um todo, resultam as ações ou omissões que certamente se refletirão em nossa vida profissional num primeiro plano e, posteriormente, no campo pessoal.

Ser delegado sindical envolve a disponibilidade em participar dos encontros e, de fato, “fazer a ponte” entre direção e base. O delegado deve expor as discussões feitas na comarca e, na contrapartida, trazer as discussões que o Conselho realiza, sendo, portanto, elemento de ligação.

O exercício democrático de participação e representação passa pela ação subjetiva do eleito na compreensão do seu papel e responsabilidades com a base que o elegeu, portanto, convém que façamos essas reflexões e nos estimulemos a mudar uma prática que contraria duas das principais finalidades sindicais, qual sejam, a organização e a politização da categoria.

Movimento REDE

6 comentários:

  1. falácia, é só o temos ouvido nos últimos dias, pregar a democracia, a politização da categoria, na verdade o que se vê últimamente, nestes movimentos que estão cada vez mais surgindo, são pessoas querendo na verdade é trazer confusão e tumutuar os servidores, porque somar e apresentar propostas palpáveis não temos vistos. Fazer criticas é muito fácil, o que estamos precisando é unificar as nossas lutas e objetivos, não importa quem esteja na frente dos sindicatos sintaj ou sinpojud. Vocês já se fizeram uma pergunta, se estivessem a frente de um desdes sindicatos qual seria o posicionamento de vocês. Será que não seria o mesmo ou quem sabe pior? estão a questão.

    ResponderExcluir
  2. Uma coisa é certa colega, só poderemos saber como vai ser quando a mudança acontecer. Uma coisa é certa, 16 nos no poder mexe com a cabeça das pessoas. Se acostumam com os vicios do poder. Por isso é preciso mudar inclusive o estatuto e deve permitir no máximo reeleição. Pense na forma como acontece agora: diretoria com a máquina na mão não larga mesmo.
    Enquanto a categoria não entender que ninguém faz nada sozinho vai ser isso, uns idolatrados, outros odiados.
    Você que opinou acima parece defensor da ditadura e isso é muito perigoso. Por que ditadura leva a centralização, manipulação de discursos, distorção da realidade. è o que bem temos visto até agora. Portanto, quanto a quem poderá assumir uma diretoria só depois que assumir, agora com a que estamos no momento já temos visto até demais.

    ResponderExcluir
  3. De falácia o sindicato, Zezé e sua trupe entendem bem. Afinal é só isso que tem feito. É promessa de pagamento de subistuição, PEC 190, isonomia com "o FEDERAL". Êta povo falacioso esse sô!!!!!

    ResponderExcluir
  4. É triste mais infelizmente estamos numa verdadeira torre de babel, cada um querendo ser sobresair, cada um com a sua verdade posta para os Servidores. Fico muito desestimulado quando percebo que alguns dos nossos colegas estão se aproveitando do momento político para jogar um servidor contra o outro e contra o próprio sindicato, neste momento o TJBA deve estar dando gargalhadas diante da confusão que os servidores instalaram, um brigando contra o outro, se formando grupos de disso, grupos daquilo, de quem tem tal vantagem de quem não tem. Gente se nossos sindicatos tem erros ou falhas, sejamos parceiros, dando apoio e ajudas, não se posicionando como grupos de oposição apartidaria, onde iremos acabar. Tudo tenham a plena certeza só interessa ao TJBA, toda esta confusão, isso é tal claro e as pessoas não consegue enxergar isto. Vamos deixar as armas do ódio, da vingança, da vaidade, de querer ver o outro se dá mal, para que juntos sejamos mais forte, e buscamos uma só direção e um só objetivo. Será que isso é dificil de entender e de compreender. Tenho certeza que estes servidores que acompanham este blog e que fazem parte deste movimento saberá ouvir a voz da consciência, da união, harmônia. Vamos voltar a trilhar o caminho que por uma instante saimos dele, é ver que podemos ter idéias e pensamentos diferentes, mais buscamos e lutamos pelo mesmo objetivo em comum, UNIDOS, um ajudando o outro, não partindo para a provocação e o afrontamento como se inimigos fossemos. Obrigado pela atenção.

    ResponderExcluir
  5. É inédito na história do sindicalismo mundial o que aconteceu com os Sindicatos do servidores do poder judiciário da Bahia. Colegas atacando colegas.
    Parece que a Bahia é formada de Guabirús! E de cérebros de galinha!

    ResponderExcluir
  6. É um fato o conselho atropelou junto com a ditoria o estatuto, e a categoria vai fazer o que? deixar em branca nuvens? ou reunir 3% dos sindicalizados convocar uma assembléia e destituir o conselho e diretoria. Acorda tropa que o comando vai levar o sindicato ao naufragio, e quem perde é a categoria. Eles saem com 150% de adicionais incorporados e nós?

    ResponderExcluir

Seja um membro da REDE.
Participe das nossas discussões deixando sua opinião sobre os artigos postados e sobre o nosso blog.
Equipe REDE.