Suspendemos estrategicamente, no dia 14 de junho deste, o movimento grevista que já durava 38 dias, mantendo, entretanto, o estado de mobilização e alerta, para em caso de retaliação do TJBA, retomar o movimento. Neste sentido, a categoria elegeu alguns encaminhamentos que foram aprovados em Assembléia:
- Nova Assembléia para o dia 30/07, com paralisação e indicativo de greve;
- Apresentação de calendário de mobilizações;
- Apresentação dos avanços dos pontos de pauta na próxima assembléia;
- Criação de comissão para ir a Brasília (podendo ser a mesma já deliberada anteriormente) para levar documentos à Procuradoria Geral da República questionando a criação da CET;
- Moção de solidariedade aos servidores que estão sendo ameaçados pelos colegas por conta de posicionamentos políticos;
- Moção de apoio aos Deputados Javier Alfaya e Capitão Tadeu que se manifestaram contra a aprovação do PL 18460/2009;
- Moção de repúdio ao ex-presidente do Conselho de Representantes do SINPOJUD;
- Encaminhamento de cópia da Lei do CET ao CNJ, depois de sancionada pelo Governador.
Recentemente foi informado pelo RH, de que a antecipação da folha para o dia 01/06, ocorreu “Para acompanhar o Poder Executivo e antecipar o pagamento dos servidores para o dia 22/06, o TJBA teve de fechar sua folha no dia 01/06. Com isso, o Decreto 152/2010 fora aplicado na íntegra (com o corte da GEE e do pagamento das portarias vigentes da substituição), bem como do Decreto 202/2010, (que, a partir de 12/05/2010, vincula o pagamento dos Auxílios Alimentação e Transporte à freqüência e produtividade do servidor), bem assim do Decreto 225/2010 (que, a partir de 31/05/2010, prevê o corte dos dias parados).
Com relação à GEE, agora convertida em vantagem pessoal, foi dito que assim que a Lei for sancionada tal situação será regularizada”.(Site SINTAJ).
O Movimento REDE, através das argumentações realizadas no texto Porque devemos suspender a greve, considerou a suspensão do movimento, a melhor estratégia a ser seguida, e com as informações chegadas das conversas das Diretorias sindicais com o RH, nos leva a pensar em uma antecipação da assembléia do dia 30/07 como uma alternativa para reavaliar o movimento. Teremos a decisão do pleno dia 30/6 que vai analisar o corte dos dias da greve e se entendermos necessário a retomada do movimento grevista, ainda teremos tempo para garantir o imediato pagamento da GEE através do tensionamento pela revogação do decreto 152, ou esperar o final de julho e confirmar o pagamento retroativo, além do pagamento dos 18% do PCS. É o que está colocado.
Apesar da Greve politicamente vitoriosa e dos esforços empreendidos no sentido da não aprovação do PL 18460/2009, a GEE revestiu-se de legalidade transformada em vantagem pessoal, entretanto permanece a questão ética de assumir e aproveitar a lei imoral diante da bandeira levantada pela moralização do TJ, não desejamos esse ônus, ele não é nosso e não podemos permitir que nos seja empurrado.
Precisamos nos manter mobilizados e não esquecer que o SINDICATO é um instrumento de luta que, a despeito de diretorias que estejam dissonantes com a base, devemos ainda assim fortalecê-lo, buscando soluções legítimas e éticas para dirimir esse conflito diretoria x base, de forma a promover o exercício político e democrático que venha a contemplar os anseios dessa categoria.
PENSEMOS NA NECESSIDADE DA ANTECIPAÇÃO DA ASSEMBLÉIA!
Movimento REDE
Comentário meu sobre os descontos no Blog dos Sem Padrinhos (ressalto que o crédito da proposta é da nossa colega Cíntia Sodré):
ResponderExcluirNão vejo outra alternativa para compensar os descontos, que não a suspensão da contribuição sindical e o fornecimento de cestas básicas para aqueles que tiveram descontos. A bem da verdade, este dinheiro não é dos sindicatos e sim nosso, visto que saíram da mesma fonte de onde foram feitos os descontos: nossos contra-cheques. Como disse nosso colega em outro comentário: "O pau que dá em Chico, dá em Francisco", (nem que seja o Chico Buarque do Sintaj). Os sindicatos tem obrigação moral de ajudar financeiramente os servidores que foram prejudicados por esta greve vitoriosa, linda e moralizadora, mas que deixou um vazio enorme nos nossos contra-cheques. Vazio este que deve contar agora com a sensibilidade e solidariedade do Sintaj e do Sinpojud no sentido de compensar financeiramente os servidores pelos danos causados pela greve. Acho que uma ajuda de R$ 500,00 por servidor seria suficiente e razoável. Para quem arrecada R$ 250.000,00 por mês, não representaria tanto assim. Quem sabe assim quem sai sorrindo na próxima foto não seremos nós? Com a palavra Zezé, Augusto (Chico Buarque) e Gonzalo (FHC).
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